AS FORMAS VERBAIS DO INFINITO
Na língua portuguesa, o infinitivo é a forma com a qual um verbo se apresenta naturalmente, sem qualquer conjugação; é o "nome" do verbo. Dá a ideia de uma acção ou estado, porém sem exprimir um tempo, um modo ou uma pessoa. O infinitivo desempenha uma função semelhante a um substantivo. É o nome do verbo. Por exemplo: ter, plantar, ser, viver.
Além do INFINITO não flexionado, também chamado INFINITO IMPESSOAL, existe ainda o infinito flexionado por pessoa, chamado de INFINITO PESSOAL.
O infinitivo não situa a acção no tempo e não varia. É o nome do verbo. Pode ser utilizado com outro verbo para exprimir um tempo, mas por si só limita-se a exprimir uma acção intemporal.
- É preciso plantar mais árvores nas cidades para termos (nós) mais ar puro.
Termos (infinito pessoal do verbo Ter): o verbo é flexionado e o pronome pessoal não precisa de ser expresso na frase, isto é, pode ficar subentendido ou estar implícito.
- Viver numa cidade com muitas árvores é agradável.(infinito impessoal)
- É melhor irmos para uma cidade onde existem muitas árvores para respirarmos um ar mais puro. (Infinito pessoal, com o sujeito “nós” implícito, isto é, subentendido, não expresso na frase.
A frase podia escrever-se:
- É melhor nós irmos para uma cidade onde existem muitas árvores para nós respirarmos um ar mais puro.
Outros exemplos:
- Ontem combinei com ela para nos encontramos na cidade e irmos (nós) ao cinema.
- Ontem concordei com ela para encontramo-nos (nós) na cidade e irmos ao cinema.
Atenção à conjugação do verbo ENCONTRAR-SE no Infinito Pessoal: encontrar-me eu/ encontrares-te tu/ encontrar-se ele/ encontrarmo-nos nós / encontrarde-vos vós /encontrarem-se eles
- Para (nós) conseguirmos encontrar o que procuramos nesta cidade, precisamos de comprar uma mapa. (O sujeito do verbo pode ficar subentendido, isto é, o sujeito pode não ficar explícito)
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